quinta-feira, 30 de outubro de 2014

O FORO DE SP NAS PALAVRAS DE UM PETISTA

O FORO DE SP NAS PALAVRAS DE UM PETISTA

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Estava há pouco a ler partes do livro “A estrela na janela – ensaios sobre o PT e a situação internacional” de Valter Pomar. O livro se encontra disponível do site do Foro de SP, em formato pdf:
Antes de tudo, fui buscar informações wikipédicas a respeito deste sujeito, e eis que encontro a seguinte informação:
“Entre 2005 e 2009, Valter Pomar esteve à frente da Secretaria de Relações Internacionais do PT e desde então até os dias de hoje ocupa o cargo de Secretário Executivo do Foro de São Paulo, desempenhando, nestas funções, importante trabalho de interlocução política do PT com as forças de esquerda no mundo todo e, em especial, na América Latina.”
Encontrei um trecho no livro que me despertou atenção (pág. 85-88), no qual o autor descreve sua exposição no encontro em Caracas, Venezuela, num dos eventos do Foro de SP. Irei comentar algumas partes que considero bastante esclarecedoras. Vejamos:
Vou começar minha exposição debatendo como enfrentar a contraofensiva da direita.
Esta contraofensiva não é uma surpresa.
Já no XIV Encontro do FSP, percebemos que, em 2009-2010, viveríamos um ciclo eleitoral principalmente em países governados por nós. Ou seja, a direita poderia derrotar nossos governos; enquanto o contrário seria mais difícil.
Percebe-se, logo de cara, que de fato existe um planejamento estratégico de nível continental, no qual a esquerda se articula para derrotar a “direita”. Observem o trecho “em países governados por nós”. Se o autor, na ocasião, discursava para uma platéia do Foro de SP, a palavra “nós” se refere à eles mesmos, os membros da entidade. Temos aqui, portanto, a confissão aberta de que a entidade governa países da América Latina. Sigamos adiante.
Colaborar para que as esquerdas do México, Colômbia e Peru se fortaleçam e ganhem as próximas eleições; apoiar os setores populares em Honduras, Guatemala, Paraguai etc.; não perder nenhum governo para a direita (independente das opiniões que possamos ter sobre os limites de cada um destes governos, qualquer derrota será uma vitória de nossos inimigos); aprofundar o processo de mudanças, mas considerando atentamente a correlação de forças; e acelerar a integração continental (o que, no limite, é nosso principal trunfo).
Não perder nenhum governo para a direita, por pior que seja o governo de esquerda: este é o objetivo. A ordem é não perder terreno para os “inimigos”. O aprofundamento das mudanças rumo ao socialismo continental é apoiado até o limite, o qual seria o “principal triunfo” da organização.
A contraofensiva da direita é uma decorrência lógica da crise internacional e do declínio da hegemonia estadunidense; eles precisam recuperar o controle de seu “pateo trasero”; e para isso precisam deter e reverter as mudanças que estão em curso no continente.
Aqui temos o velho discurso anti-americanista. O uso do termo “estadunidense” já indica um certo antiamericanismo chulo. Mesmo que o declínio americano se dê muito por conta da própria esquerda norte-americana, principalmente com Obama no poder, o autor se utiliza deste subterfúgio manjado para justificar a existência de uma suposta contra-ofensiva da direita, que estaria de alguma forma (não explicada) relacionada com as políticas americanas. O intuito do autor é o de persuadir a militância de que tudo o que se faz no Foro de SP está previamente justificado, já que estão lutando contra este poderoso e tirano “império estadunidense”.
O debate sobre as “tentativas de construção do socialismo no século XXI“ será pura retórica se não detivermos a contraofensiva da direita.
O PT tem reflexões acumuladas sobre isto, as mais recentes estão na resolução do III Congresso. Para nós, socialismo envolve democracia, internacionalismo, propriedade pública, planejamento e desenvolvimento ambientalmente sustentável.
Nós não utilizamos o termo “socialismo do século XXI“.
Ainda estamos num período de “defensiva estratégica“ da luta pelo socialismo, no qual se combinam a derrota do chamado “campo socialista“, a difícil situação de Cuba, o socialismo de mercado na China e a força do capitalismo.
O objetivo de se alcançar o socialismo (de novo o socialismo, aquele mesmo que já trouxe tanta desgraça para o mundo) aqui é claramente admitido. Admitem porém, que este socialismo ainda não está estabelecido, estando eles num período de defensiva estratégica.
Por tudo isto, acreditamos que é necessário levar a sério a ideia da unidade na diversidade. Há uma diversidade de estratégias nacionais e uma diversidade de concepções. Precisamos articular isto numa estratégia continental comum.
Mais confissões sobre o plano de implementação do socialismo em âmbito continental. A diversidade das esquerdas é estimulada, desde que no todo tenham uma consistência que visa a unidade. Esta é, desde sempre, uma das estratégias cruciais do movimento revolucionário. A divisão interna da esquerda só favorece ela mesma, uma vez que essas divisões acabam por tomar todo o espaço político e cultural, fazendo com que o debate se limite ao espectro esquerdista. Isto é exatamente o que estamos presenciando no Brasil há algumas décadas. Esta hegemonia de esquerda foi inclusive comemorada por Lula, em um de seus discursos no Foro de SP.
Porém, o mínimo denominador comum desta estratégia continental é a integração, não o socialismo.
Gostaríamos que fosse o socialismo, porém ainda não é; e não é não por falta de vontade, mas principalmente porque vivemos num momento de transição, em que o velho já está morrendo e o novo ainda não se firmou.
Este é talvez o trecho mais emblemático. O autor admite, porém com pesar, que a integração do continente seja estrategicamente mais importante agora que o próprio socialismo. Ele admite, portanto, que o socialismo não é um fator de integração continental suficiente por si mesmo. Na sua concepção, isto se deve ao fato de estarmos sob a transição do velho para o novo socialismo, que, como ele afirma em outros trechos, ainda carece de bases teóricas em sua ideologia. A promessa messiânica do “novo mundo” sempre aparece no discurso socialista, que também diz que suas bases teóricas sempre foram mal compreendidas. Isto faz com que socialistas, catástrofes após catástrofes, sempre renovem seus discursos e suas perspectivas para um futuro hipotético. Em nome desse futuro que nunca chega, se arrogam  o direito de fazer o que quer que seja no presente. É o mesmo discurso batido, já proferido antes por Lenin, Stalin, Hitler, Mao Tsé-Tung, Fidel Castro, etc.
Por tudo isto, o PT valoriza extremamente o Foro de SP, que tem como uma de suas características mais importantes reunir num mesmo espaço famílias políticas e ideológicas que na Europa não conseguem conversar. Os que aqui destacaram o quanto a situação política na América Latina está melhor do que na Europa devem compreender que isto se liga a nossa capacidade de articular unidade com diversidade.
Devemos, portanto, combinar a necessária luta ideológica em favor do socialismo, com uma estratégia e uma política organizativa mais amplas.
Consideramos importante, neste sentido: fortalecer os laços bilaterais; fortalecer os organismos que temos (como o Foro de SP); para nós, do PT, o Foro de São Paulo é prioritário; repudiamos a ideia de que existam “duas esquerdas“, há muitas esquerdas na América Latina; recusamos qualquer tipo de disputas de protagonismos e liderança entre nós; e estamos convencidos de que não há futuro para nosso projeto no Brasil apartado do futuro da América do Sul e da América Latina.
Claro que há contradições em nossa política interna e externa. Mas nossa política internacional demonstra de que lado estamos: lembro aqui a postura do Brasil frente a Cuba, Honduras, Irã, Palestina e nossa oposição à guerra dos EUA contra o Iraque.
Este é o fechamento final, que resume tudo. Não restam dúvidas de que o PT está articulado com uma entidade estrangeira, que influencia diretamente nas eleições de diversos países latino-americanos, e que, sendo parte deste esquema, compactua com suas políticas de intervenção às soberanias nacionais destes países, incluindo o próprio Brasil. O PT considera esta entidade sua prioridade, colocando-a acima dos próprios interesses do povo brasileiro. A partir daí, o PT se configura imediatamente num partido ilegal, que dentro das leis eleitorais brasileiras, estariam impedidos de participar das eleições no país.
Além disso, este último trecho reforça a ideia de que uma esquerda heterogênea é importante, desde que suas contradições não sejam suficientemente conflituosas com o objetivo final de implantação de um socialismo continental. Além disso, reforça também aquilo que já sabemos sobre a política externa petista, de apoio à ditaduras comunistas e ao terrorismo internacional, já que representam uma “resistência” à política externa americana. Sabemos que o discurso anti-intervencionista em relação aos EUA serve apenas como pretexto para que os petistas defendam governos anti-ocidentais, estes sim, empenhados em destruir o ocidente com toda força, até que não reste no mundo nenhum traço de liberdade, democracia e cristandade como conhecemos.

sábado, 18 de outubro de 2014

(Vídeo 17:31) - Prisão aos membros do XIX Foro de São Paulo por militância em prol do Terrorismo


(Vídeo 17:31) - Prisão aos membros do XIX Foro de São Paulo por militância em prol do Terrorismo

Este documento é uma das provas que todos os líderes petistas e aliados precisam ser presos com urgência. Não basta o Aécio ganhar, precisar prender e condenar esta quadrilha urgente.

Declarações de tiranetes bolivarianos e adeptos da América Latina mostram que o PT ataca a soberania nacional e trai a Pátria

mujica
A nova “campanha do medo” bolivariana se baseia em dizer que “se Dilma não ganhar, a coisa vai ferrar… para Uruguai, Bolívia, Venezuela, Argentina e Cuba”. Pelo menos essa é a impressão que os discursos de militantes e tiranos bolivarianos nos passam.
O que significa trair a pátria? E mesmo violar a soberania nacional? E por que isso é tão grave para o povo que vive em seu país. Simplesmente espera-se que o governo de um país atue em prol de seu povo, e não para beneficiar outras nações em detrimento de seu povo. A lógica para isso é óbvia demais: quem paga impostos aqui no Brasil são os brasileiros (e os estrangeiros que se mudaram para cá), não os outros países. É por isso que quando o governo do PT envia dinheiro para Cuba, está violando a soberania nacional e colocando os interesses de uma ditadura sanguinária acima dos interesses de nosso povo. O pior de tudo é que essa violação de soberania, cuspindo no interesse do povo brasileiro, é feita em aliança com a escória da América Latina.
Olhem o nível: Venezuela, Argentina, Bolívia, Equador, China, Rússia, Cuba, Coréia do Norte. Onde estão as boas relações prioritárias com Nova Zelândia, México, Estados Unidos, Europa? Simplesmente na lata do lixo. Depois muitos não sabem por que o Brasil hoje está atrasado tanto em termos de política externa como em termos econômica.
Vamos a alguns exemplos. (E eu já havia trazido outro exemplo anteriormente aqui)
Observemos a notícia “Brigadas pró-Dilma se mobilizam na Argentina”, vista no Blog da Dilma (então eles não podem reclamar da fonte).
Lá é dito que os coletivos não-eleitos de Cristina Kirchner estão se mobilizando de forma desesperada para ajudar Dilma a se manter no poder.
Veja o que diz o militante kirchnerista Roberto Jacoby:
Acredito que seja importantíssimo que Dilma ganhe. Faz tempo que estamos realizando atividades para isto com nossa brigada de apoio, imprimimos cartazes, nos reunimos na esquina de San Telmo (que seria como uma Vila Madalena portenha) para falar com as pessoas, para que se conscientizem sobre como o êxito do PT vai repercutir nas eleições argentinas do ano que vem e da gravidade incalculável que uma derrota da Dilma teria.
Observe o termo “gravidade incalculável” que a derrota de Dilma teria para o governo de Cristina Kirchner. É essa mesma Kirchner na qual você pensou! Aquela cujo patrimônio cresceu 687% desde que chegou ao poder.
Jacoby usa de otimismo:
Sou otimista, acredito que, ao final, Dilma vai ganhar, se ela ganhar em 26 de outubro, dormirei muito contente… porque tenho consciência do que significa a vitória do PT para todos os nossos países… mas, lamentavelmente, aqui na Argentina, muita gente não olha para além de seus narizes, há uma visão de curto prazo, desinteressada pelo que acontece no Brasil.
Prestou atenção na expressão “o que significa para… nossos países”?
É claro que falamos de gente socialista que já vampirizou tanto a Argentina que o corpo está exangue. Os vampiros bolivarianos agora estão atrás do sangue brasileiro.
Para Jacoby, Bolívia ou Equador são bons na aliança, mas as maiores tetas estão no Brasil. Leia:
Mas, de toda forma, precisamos reconhecer que as vitórias na Bolívia ou no Equador, com o presidente Rafael Correa, são importantes, mas são países com muito menos peso do que o Brasil. O que vai acontecer em 26 de outubro é fundamental.
O militante Salas Oronô, diz:
Uma eventual derrota de Dilma Rousseff certamente deixaria sem continuidade a predisposição política manifesta que o Brasil teve nos últimos anos para estreitar seus vínculos com países vizinhos da região, incluindo a Argentina.
Que beleza, não? Enquanto nós deveríamos nos aliar com países mais civilizados (que crescem muito mais), os países mais atrasados e opressores de seu próprio povo acham que devem ser priorizados.
Os compreensíveis problemas e atritos – comerciais e de interesses – que podem surgir entre distintos países foram metabilizados, eu diria politicamente, de forma tal que as relação puderam ser construídas e instituições regionais comuns foram consolidadas, algo inédito na história latino-americana.
Melhor citar um exemplo de como funciona isso. O tirano Evo Morales manda roubar duas refinarias de petróleo da Petrobrás, localizadas na Bolívia. Em nome do interesse da Bolívia, não do Brasil, o governo petista deixa tudo por isso mesmo.
Realmente, é uma cara de pau inédita.
Mas veja o que poderia funcionar como o melhor marketing possível para Aécio Neves:
Uma vitória de Aécio Neves, tal como o próprio candidato explicitou, deixaria de lado esta orientação para se aproximar dos vínculos diplomáticos com os EUA ou com a União Europeia, cujos centros de poder têm sido mais o problema do que a solução para os países de nosso continente.
O que ele está nos dizendo? Que a vitória de Aécio Neves significa a derrota dos interesses de tiranos cujo projeto de poder é um só: saquear seus países, causando miséria ao seu povo, chegando até a racionar alimentos (voltando ao tempo do Plano Cruzado no Brasil, de 1986, o que o PT apoiou – por que não devemos ficar surpresos?), a partir de totalitarismos usando coletivos não-eleitos e projetos para censurar a mídia.
Mas mesmo com tudo isso, o saqueamento estatal tem limites. As vítimas dos vampiros bolivarianos (ou seja, países como Venezuela e Argentina) estão morrendo. Eles precisam de sangue.
Também é bom rever outra notícia mostrando como eles afrontam a soberania do Brasil ao falar de seus interesses. Leia este trecho da matéria do Brasil247, intitulada “Mujica: Porto de Águas Profundas depende da reeleição de Dilma”:
O porto de águas profundas, uma das maiores obras de infraestrutura que o governo do Uruguai planeja, depende das próximas eleições do Brasil, afirmou hoje (17) o presidente do Uruguai, José Mujica. “Tenho a palavra da presidente do Brasil de apoiá-lo, se não eu não teria entrado nessa dança”, afirmou Mujica, em entrevista exclusiva com a emissora Radio El Espectador.
Isso aqui já é traição a pátria. Eles falam em barganha, em usar o dinheiro nosso para obter benefício.
Depois de tirar o PT do poder, temos que fazê-los devolver cada centavo que tiraram do povo, para direcionar à esses tiranetes que fazem parte da escória global.
O povo desses países bolivarianos não tem culpa. Eles são pessoas como nós, que merecem ser respeitadas.
Já tiranetes como Mujica, que tem a cara de pau de falar que “se Dilma não for eleita, não vem a graninha da obra” não podem ser respeitados pois dão um tapa na cara de nossa população. É uma provocação sem limites!
Se Mujica tivesse o mínimo de orgulho, saberia o quanto é ridículo vir querer dinheiro dos outros para financiar suas mamatas. Por que não fazer a obra com recursos do Uruguai?
É aí que o Brasil se torna “estratégico para eles”. O Brasil virou uma verdadeira galinha dos ovos de ouro para os líderes mais pérfidos deste continente. E do mundo.
Quem se mistura com porcos, farelo come. A quantidade de motivos para tirar o PT do governo é infinita. Mas traição à pátria, com violação da soberania nacional, é um dos mais graves destes motivos.
Em uma declaração recente, Aécio Neves chegou bem perto desse tom, ao dizer que tirar o PT do poder é similar ao fim da ditadura militar.
Muito bom. Está quase lá. Eu já diria o seguinte: “Tirar o PT do poder é dar fim a um projeto de totalitarismo bolivariano, que em países como Venezuela e Argentina culminaram em destruição da economia, geração de desemprego e fuga do investimento. Quando o investimento some os empregos também. Tancredo ajudou a liderar o estabelecimento de uma democracia no Brasil. Aécio fará isso de novo, vencendo a ditadura petista e irritando muito países já ditatoriais como Venezuela e Argentina”.

Fonte: http://lucianoayan.com/2014/10/18/declaracoes-de-tiranetes-bolivarianos-e-adeptos-da-america-latina-mostram-que-o-pt-ataca-a-soberania-nacional-e-trai-a-patria/